quinta-feira, 18 de agosto de 2011
O gato
Com um lindo salto Lesto e seguro
O gato passa Do chão ao muro
Logo mudando De opinião
Passa de novo Do muro ao chão
E pega corre Bem de mansinho
Atrás de um pobre De um passarinho
Súbito pára Como assombrado
Depois dispara
Pula de lado
E quando tudo
Se lhe fatiga
Toma o seu banho
Passando a língua
Pela barriga.
Vinícius De Moraes
O Lápis feliz
Jorge Linhaça
Encontrei numa gaveta,
um lápis lá esquecido,
ele fazia caretas,
a borracha estava seca;
estava tão deprimido!
Se sentia desprezado
por não ter o que escrever;
do papel tão separado,
por causa do meu teclado,
sem ter mais o que fazer.
Fiquei muito entristecido
por esse meu amiguinho
esse lápis tão querido
na gaveta esquecido
precisando de carinho.
Então eu tive uma idéia
dessas que me dão na bola:
Chamei a Dorotéia,
a filha da Sidnéia,
no caminho pra escola.
Dei-lhe o lápis, meu amigo,
prá ir com ela estudar.
Ela me abriu um sorriso
e ao lápis deu abrigo;
ganhou ele um novo lar.
O lápis se foi contente
prá cumprir sua missão.
Na escola, sorridente,
ajudava alegremente
à menina na lição.
Vejam só que coisa boa:
que é aos outros ajudar.
O lapís, aqui à toa,
na escola hoje voa,
no papel a rabiscar.
Encontrei numa gaveta,
um lápis lá esquecido,
ele fazia caretas,
a borracha estava seca;
estava tão deprimido!
Se sentia desprezado
por não ter o que escrever;
do papel tão separado,
por causa do meu teclado,
sem ter mais o que fazer.
Fiquei muito entristecido
por esse meu amiguinho
esse lápis tão querido
na gaveta esquecido
precisando de carinho.
Então eu tive uma idéia
dessas que me dão na bola:
Chamei a Dorotéia,
a filha da Sidnéia,
no caminho pra escola.
Dei-lhe o lápis, meu amigo,
prá ir com ela estudar.
Ela me abriu um sorriso
e ao lápis deu abrigo;
ganhou ele um novo lar.
O lápis se foi contente
prá cumprir sua missão.
Na escola, sorridente,
ajudava alegremente
à menina na lição.
Vejam só que coisa boa:
que é aos outros ajudar.
O lapís, aqui à toa,
na escola hoje voa,
no papel a rabiscar.
sábado, 13 de agosto de 2011
O Pato
Vinicius de Moraes / Toquinho / Paulo Soledade
© Tonga Editora Musical LTDA
Lá vem o pato
Pata aqui, pata acolá
Lá vem o pato
Para ver o que é que há
O pato pateta
Pintou o caneco
Surrou a galinha
Bateu no marreco
Pulou do poleiro
No pé do cavalo
Levou um coice
Criou um galo
Comeu um pedaço
De genipapo
Ficou engasgado
Com dor no papo
Caiu no poço
Quebrou a tigela
Tantas fez o moço
Que foi pra panela
Pata aqui, pata acolá
Lá vem o pato
Para ver o que é que há
O pato pateta
Pintou o caneco
Surrou a galinha
Bateu no marreco
Pulou do poleiro
No pé do cavalo
Levou um coice
Criou um galo
Comeu um pedaço
De genipapo
Ficou engasgado
Com dor no papo
Caiu no poço
Quebrou a tigela
Tantas fez o moço
Que foi pra panela
sexta-feira, 12 de agosto de 2011
Os professores da minha escola
A professora de Matemática,
com suas contas complicadas,
falando em equações,
no Teorema de Pitágoras.
A professora de Português,
com seu modo indicativo,
falando em advérbios,
interjeições, substantivos.
A professora de Geografia,
com seus complexos regionais,
falando em sítios urbanos,
em pontos cardeais.
A professora de Ciências,
com seus ensinamentos ecológicos,
falando em evolução,
em estudos biológicos.
A professora de História,
com seus povos bizantinos,
falando na Idade Média,
no Imperador Constantino.
A professora de Inglês,
com seus don’t, do e does,
falando no personal pronouns,
na diferença entre go e goes .
A professora de Artes,
com suas obras e seus artistas,
falando em artes ópticas,
em pintores surrealistas.
O professor de Educação Física,
com suas regras de voleibol,
falando sobre basquete,
em times de futebol.
Os professores da minha escola,
com suas matérias que às vezes não entendemos,
falando em todas as coisas,
que aos poucos vamos aprendendo.
Clarice Pacheco
quinta-feira, 11 de agosto de 2011
PIPOCA
Pipoca
Pi pi pi pi pipoquinha...
que chuvinha mais gostosa!
Corro logo pra cozinha,
nem disfarço... Sou gulosa!
Pi pi pi pi pipoquinha...
Grita o milho da pipoca!
Quente é o fundo da panela,
óleo ardente o sufoca.
Esfriando na janela,
já branquinho e com sabor,
o grãozinho da panela
transformou-se numa flor!
Maria da Graça Almeida
Página formatada em 19 abr 2005
Pi pi pi pi pipoquinha...
que chuvinha mais gostosa!
Corro logo pra cozinha,
nem disfarço... Sou gulosa!
Pi pi pi pi pipoquinha...
Grita o milho da pipoca!
Quente é o fundo da panela,
óleo ardente o sufoca.
Esfriando na janela,
já branquinho e com sabor,
o grãozinho da panela
transformou-se numa flor!
Maria da Graça Almeida
Página formatada em 19 abr 2005
A FORMIGA AMIGA
Esta é a história de uma formiga
Tudo o que ela queria na vida
Era ter uma verdadeira amiga!
Ela inventava brincadeiras
E era até muito atrevida
Perto das outras, tão ordeiras!
As formigas de seu formigueiro
Não chavam a vida divertida
Elas só trabalhavam o dia inteiro!
Mas a formiga sempre insistia
Não se dava por vencida
Sempre chamava e repetia...
Até que algumas formigas
Resolveram mudar de vida
E da formiga ficaram amigas!
Elas inventavam brincadeiras
E aquela formiga atrevida
Conquistou as outras tão ordeiras!
Agora as formigas de seu formigueiro
Acham a vida divertida
Elas trabalham e brincam o dia inteiro!
Neide Escada da Rosa
Tudo o que ela queria na vida
Era ter uma verdadeira amiga!
Ela inventava brincadeiras
E era até muito atrevida
Perto das outras, tão ordeiras!
As formigas de seu formigueiro
Não chavam a vida divertida
Elas só trabalhavam o dia inteiro!
Mas a formiga sempre insistia
Não se dava por vencida
Sempre chamava e repetia...
Até que algumas formigas
Resolveram mudar de vida
E da formiga ficaram amigas!
Elas inventavam brincadeiras
E aquela formiga atrevida
Conquistou as outras tão ordeiras!
Agora as formigas de seu formigueiro
Acham a vida divertida
Elas trabalham e brincam o dia inteiro!
Neide Escada da Rosa
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